Em meio ao dilúvio, Opeth, o bárbaro, conquistou São Paulo

8 04 2009

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Um dilúvio castigava São Paulo na tarde do domingo em que o Opeth faria sua primeira apresentação em terras brasileiras, divulgando o último álbum, Watershed, de 2008. A banda, extrema na dificuldade de ser rotulada e, por isso, apreciada, atraiu quase a completa lotação do Santana Hall, algo inacreditável tanto para quem acompanhava a falta de interesse da mídia tupiniquim pelos suecos na ocasião do lançamento de seus trabalhos cruciais Still Life (1999) e Blackwater Park (2001), quanto pela escassa discografia lançada por aqui.

Tamanha chuva, porém, gerou alguns contratempos. O primeiro foi enfrentar os alagamentos na região norte da capital paulista, onde se encontra a casa. Apesar de não ter presenciado pessoalmente, ouvi relatos de que a fila da entrada no show teria atravessado o meio da correnteza da água da tempestade. Ainda havia algumas goteiras no próprio palco. A qualidade de som estava boa, apesar de já ter presenciado o Santana Hall em melhores dias, o que é uma pena, dado o minimalismo da música do Opeth exigir um som cristalino.

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