A parte chata do trabalho

6 02 2009

Essa semana, os adoradores de futebol viram pegar fogo uma pequena bravata entre a ESPN Brasil e o técnico Muricy Ramalho. Após a muricy2derrota para o Santo André domingo passado, o treinador sãopaulino também perdeu a compostura ao ser desnecessariamente grosso com o repórter do canal de TV fechada Fernando Gavini. José Trajano, homem forte da “franquia” brasileira da emissora, comunicou na segunda-feira a decisão de não cobrir mais as coletivas pós-jogo do técnico tri-campeão brasileiro – já revogada após um esfarrapado pedido de desculpas de Muricy.

O ato de Muricy destaca que todas as profissões, mesmo as aparentemente mais legais do mundo, possuem seus lados negativos. Para o treinador, que visivelmente se estressa durante os jogos do seu time, não há tempo suficiente entre o final da partida e o início da entrevista coletiva para se recompor e enfrentar uma série de questões, para muitas das quais ele ainda não tem a resposta. Mas é obrigado a fazer, recebe os famosos “direitos de imagem” para se expor e expor os patrocinadores do seu clube ao tentar explicar fatos muitas vezes inexplicáveis.

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